Seja bem-vindo. Hoje é

Pesquisar este blog

sexta-feira, 6 de abril de 2012

MÓBILE DE PASSARINHOS


 Eu adoro coisas penduradas no teto. (Menos mensageiros dos ventos. Eu tenho pavor de mensageiros dos ventos. Mesma linha boneca de louça e joão-bobo de palhaço.)


 Dia desses fui  na casa de um pintor, no bairro de Santa Teresa, no Rio. O ateliê do pintor tinha o teto povoado por criaturas aladas, balões e outros que tais. Lindo!


 Quando eu vi esse molde, quis logo mostrar pra todo mundo. Mas a foto era tão minúscula que desisti, e resolvi fazer-fotografar-mostrar. Mas essa semana outra moça mostrou o que fez, lá no Apartment Therapy. Então voilá:




 Então traduzi adaptando.




  1. Ferramentas e Material
  2. Download do molde
  3. Papel cartão
  4. Estilete
  5. Cola branca
  6. Linha
  7. Agulha
  8. Um galho de madeira (Ela usou arame coberto com papel crepom. Mas eu usaria um galho.)
  9. Flores de tecido ou de papel colorido


Passo-a-passo:
1. Imprima o molde em papel cartão. Corte as formas com estilete. (Você pode imprimir direto no papel cartão, ou imprimir em papel comum, e usar apenas como máscara de corte).


2. Monte os pássaros, colocando a asa através da fenda do corpo, e reforçando as fendas com cola branca, para garantir que as peças fiquem no lugar. Corte a linha do tamanho que você desejar.


3. Amarre os pássaros no galho e enfeite o galho com florzinhas que podem ser de papel ou de tecido. Amarre uma linha mais grossa, para prender o móbile ao teto.

Estampas com sacos de lixo

  Ao ler o título desse post vc deve ter pensado que eu fiquei louco, mas vai vendo que vc vai querer sair correndo depois que ler, pegar um suéter, um moleton ou uma camiseta velha  e dar aquele up maravilhoso!
olha só:
1688930021_0a2941b813
1) Recorte a estampa que vc quer em um saco de lixo (pode ser até sacolinha de supermercado!), nesse caso a estampa é feita com o saco de lixo duplo.
1688929469_b86b082452_o
2) Pegue um suéter, ou uma camiseta, ou um moletom ou o que vc quiser (a única dica aqui é: quanto mais “fofo” o tecido, mais o plástico vai aderir) e posicione a estampa que vc recortou.
1689781992_b499b1a46a_o
3) Corra até a cozinha e pegue papel manteiga (aquele que usa pra forno sabe?) e cubra sobre o suéter com a estampa posicionada. Coloque algo pra segurar nas laterais pra não voar! Pode ser com folha de papel sulfite também, o importante é que vc teste antes pra ver se vai rolar!
1689780770_14c7246b08_o
4) Agora é a hora da mágica acontecer! Com um ferro bem quente e SEM VAPOR, coloque sobre o papel manteiga e deixe lá por mais ou menos 20 segundos (não precisa apertar o ferro hein!)…vai dando aquela verificadinha pra ver se não vai queimar né gente, pq afinal tudo vai depender do tecido que vc está usando. O papel manteiga não deixa queimar, mas é bom se precaver não é…
1689779576_abecd014e3_o
5) PRONTO! não é sensacional?
olha essa que ótima também:
2807066052_f02b5811f9_o
as palavras foram recortadas de sacolinhas de supermercado e o montrinho de saco de lixo!
Mas sabe aquele ditado tudo que vem fácil, vai fácil? Ele se aplica bem pra esse diy pq o único problema dessa estampa é que ela com o tempo vai sair, não tem jeito. Mas lavando a mão e com cuidado ela vai um bom tempinho! A vantagem também é que se vc não gostar é só ir descolando!
Outra dica pra sua estampa durar mais é fazer desenhos sem cantos, pois os cantinhos descolam mais fácil, quanto mais arredondadas as formas melhor!
O legal mesmo é ir testando todas as sacolinhas que vc tem em casa em um retalho de tecido antes de fazer na peça final pra ver qual dá o melhor resultado. Olha só, várias cores e efeitos diferentes:
1688921419_5eedc8a0cf_o
Barato, rápido e sustentavél!

Update: gente, apesar de muitas pessoas já me falarem que fez e deu super certo, duas leitoras me falaram que o plástico grudou no papel manteiga e virou uma meleca! Então TESTEM ANTES! As vezes a composição do plástico que vc vai usar não casa com o papel manteiga, sei lá, deve ser isso! Testem com uma folha sulfite também!

Borboletas de papél


 Muito lindo o trabalho o trabalho da artista Catherine Swan. Ela faz borboletas de papel de anúncios de revistas dos anos 50/60, o que explica as lindas cores das borboletas. O preço de cada quadro de borboletas é bem salgado, mas eu tenho a impressão de que não deve ser tão difícil de fazer umas em casa mesmo. É só achar um bom molde e começar a recortar!



Foto: Ana Claudia V. de Castro
Fiquei satisfeita com minha primeira experiência, totalmente intuitiva, de secar flores. Foi com um buquê de lindos agapantos que comprei antes do Natal. Já coloquei foto deles por aqui (misturei agapantos e chuva de ouro).
Estava bem feliz com meu arranjo, mas as flores roxas duraram pouco. Foram caindo rapidamente. Aguentei, todos os dias eu tirava as flores feias e deixava as mais resistentes. Aos poucos ele foi ficando assim.
Mas achei linda a forma que foi surgindo, a estrutura da planta. Resolvi secar meus agapantos natalinos, tirei as últimas pétalas e folhas, cortei a parte do caule que estava em contato com a água. E  deixei secar. Para ficar sem cheiro levei ao sol (para quem quer conservar a flor isso seria um erro básico, mas a minha já não tinha mais pétalas). O resultado ficou perfeito, ao menos para mim. E já recebi dois elogios. Minha irmã Cris disse que dá uma boa estampa.
À noite fica uma sombra linda.
A mania de secar flores me pegou e fiz outras experiências, com essas folhagem que ganhei no sacolão, com pequenas frutinhas, por exemplo. Não é tão espetacular, mas gostei dela na estante.
As frutinhas e galhos secaram, a maioria deles, apontando para uma direção. Eu sempre penso que estão me dizendo “rumo ao Sul”, ainda que devam estar apontando para outro lado (sou uma lástima com pontos cardeais).
Também passei às ervas: tomilho seco sempre à mão para dar um toque provençal para o ratatouilleimprovisado.
Lembrei da casa de uma amiga querida, a Prima, com folhas secas decorando seu “escritório”. Pedi para ela mandar uma foto:
Neste caso, e para fazer quadros ou cartões, o método é o mesmo do herbário, “a prensa” entre papéis (jornal) e livros pesados (por duas a quatro semanas).
A Prima foi recolhendo as folhas em uma viagem e secando entre os guias e livros, mandava de presente. Eu mesma ganhei uma, linda, presa em uma latinha de chá.
Depois de pegar gosto pela coisa é que descobri a técnica de secar flores. Fui pesquisar para poder escrever aqui.
REGRA NÚMERO 1 para flores: use recém-colhidas e buquês ainda fechados (principalmente para rosas).
MÉTODO TRADICIONAL: secar ao ar livre.
Corte as hastes e as folhas e deixe secar de ponta-cabeça em um local escuro e seco (a escuridão preserva a cor). Se você tiver um closet é uma boa. No caso de rosas, tire os espinhos. Aconselhado para as sempre-vivas, esporinha, flor de cardo, girassóis e hortênsias. Pode demorar de duas a quatro semanas.
O truque da glicerina: para a flor não ficar dura – principalmente as rosas – os especialistas aconselham dar um “suco de glicerina”. Coloque em um vaso uma medida de água quente e 1/2 de glicerina. Quando as flores tomarem toda a mistura pendure-as de ponta-cabeça.
O truque de vó: depois de secas, para impedir que a poeira ou a umidade penetrem, vaporize laquê de cabelo.
MÉTODOS QUÍMICOS:
Sílica-gel: indicada para flores frágeis e com muita seiva. Em um recipiente com tampa coloque uma camada de sílica-gel (cerca de 2 cm). Depois coloque as flores lado a lado, sem se tocar. Cubra delicadamente com uma nova camada de sílica-gel tomando cuidados com as pétalas. Feche o recipiente hermeticamente. Depois de 2 a 4 dias as flores devem estar secas. Recomenda-se o uso do sílica gel para anêmonas, margaridas, amor-perfeito e zínias. A sílica-gel pode ser reutilizada, basta secá-la no forno morno.
Microondas: não testei, é indicado para secar rosas. Prometo testar e contar minha experiência aqui. Se você quiser se arriscar: siga o processo anterior, com sílica-gel, e coloque no microondas por dois minutos em potência média (recipiente aberto). Cubra o recipiente logo que retirar do micro. Espere esfriar e veja se é necessário mais alguns minutos.
Outras flores que dão bons resultado: gloriosa, crisântemo, alguns cravos, centáurea, perpétua, dália, papoula, flor do campo, estatice, lavanda… E, claro, as ervas: sálvia, tomilho, orégano, manjericão, alecrim, louro…

Astros do cinema para “iluminar” ambientes



Foto: Simone Sartori/GarotaPrendada
Já falei aqui sobre o meu gosto por cinema e o desejo de um dia entrar para o time dos aficionados pela sétima arte, aquela turma que assiste a todas as listas de 1001 filmes que inventam por aí.  Enquanto isso não acontece, fico com uma cinemateca particular, com uns 70, 80 filmes? Não sei, nunca contei. Nem mesmo o tanto de vezes que já vi Quanto Mais Quente MelhorComo Roubar Um Milhão de DólaresA MalvadaIntriga InternacionalJanela IndiscretaUm Corpo Que CaiUm Convidado Bem Trapalhão, só para enumerar alguns dos preferidos (e altamente recomendados)!
No último fim de semana, astros e estrelas da Hollywood moderna se reuniram no Kodak Theatre – com a derrocada da empresa fotográfica deve mudar de nome – para a cerimônia de entrega da 84ª edição do Oscar, a (ainda) “estatueta mais desejada da indústria cinematográfica”.
Ganhar um Oscar é ser catapultado para uma fama inigualável, é ficar conhecido no mundo inteiro e ver o seu cachê subir à velocidade de um raio. Mesmo que ele não seja um ator tão bom assim, mesmo que o outro é quem merecia o prêmio, mesmo que ela nunca mais ganhe outro Oscar, mesmo que… poxa, tava mais do que na hora de Meryl Streep ser consagrada!
Enquanto a “dama de ferro” do cinema levou, enfim, a sua terceira estatueta depois de 29 anos, o Oscar de melhor ator esse ano foi para… Jean Dujardin, um ator francês que nunca-ouvimos-falar-porque-infelizmente-não-moramos-em-Paris. Ele protagoniza o também premiado O Artistasobre a  trajetória de um astro do cinema mudo que vê seus tempos de glória irem por água abaixo com o advento dos primeiros longas-metragens falados. A obra do diretor Michel Hazanavicius fez história: é o primeiro filme mudo em preto e branco a ganhar um Oscar em 83 anos. Tamanha relevância é que a festa tem 84 edições!
Dujardin colhe agora os louros do sucesso. Em plena era do 3D, talvez ele consiga se firmar em Hollywood, além dos portões da Academia. Marion Cotillard, a primeira atriz francesa desde os anos 60 a ganhar um Oscar, por Piaf, em 2008, tem sobrevivido bem e feito um trabalho discreto, porém, coerente. (Para quem acha que o Brasil é injustiçado, repara só o tempo que a França, com toda a sua tradição de cinema, levou para emplacar bons atores na grande indústria americana).
Diferente da trajetória de Marion e DuJardin, John Gilbert era um galã adorado do cinema mudo, nos tempos áureos dos estúdios Metro-Goldwin-Mayer. O personagem de O Artista é considerado um mix dos ídolos daquela época e Gilbert, dizem os especialistas, a vítima “mais emblemática” do processo de modernização dos filmes à época. A plateia caiu na gargalhada quando ouviu a voz do astro em His Glorius Night - não combinava com seu porte físico. O título do longa parecia uma grande cilada do destino.
John Gilbert, par constante de Greta Garbo, dentro e fora das telas, entrou em decadência, foi ao fundo do poço e morreu quase anônimo, aos 39 anos. A atriz, pelo contrário, virou mito com sua voz rouca.
Para homenagear Gilbert e O Artista - que alegram os amantes do cinema feito como antigamente -, eis uma peça de decoração útil para iluminar ambientes em sua casa.
Você vai precisar de:
- uma garrafa grande colorida, de vidro ou PET;
- um vidraceiro bacana para furar a sua garrafa, se necessário;
- um pisca-pisca daqueles do Natal (pode ser um que você não vai usar mais);
- recortes de revistas, cartões postais, imagens de astros e estrelas do cinema, à sua escolha.
Como fazer:
1. Introduza o fio do pisca-pisca pela abertura feita na parte inferior da garrafa. Se optar pela garrafa de vidro, muito cuidado! Durante a feitura desse projeto consegui a proeza de “quebrar” o furo;
2. Cole com fita adesiva transparente (ou como preferir) a imagem escolhida centralizada na parte oposta à abertura para passar o fio;
Para disfarçar parte do vidro quebrado, usei outra imagem. O escolhido foi o primeiro “latin lover” fabricado por Hollywood, Rodolfo Valentino, em The Sheik (1921). Valentino engrossa a lista dos astros do cinema mudo mais populares;
3. Se quiser, cole um recorte de cartolina preta no verso da imagem para dar mais firmeza na colagem e evitar transparências (eu deixei sem mesmo);
4. Defina um ambiente de sua preferência e… ação! Ligue sua mais nova e charmosa luminária na tomada e escolha um bom filme para embalar a noite de sábado!